segunda-feira, 22 de julho de 2013

PAIDEUMA? what?



Paideuma? What?


O que é 'paideuma' além de uma certa seleção de textos queridos a um autor/ pensador? Uma espécie de 'cânone' portátil que se deve resguardar para as mudanças e conservar para as novas gerações.

Segundo o poeta/pensador/guru Ezra Pound paideuma é uma 'ordenação do conhecimento' que descarta os 'itens obsoletos'. Ou seja, há uma seleção e uma exclusão. Deve-se se ler os incluídos e se esquecer os excluídos. (Ai dos excluídos!) Assim Pound tem o seu 'paideuma' que inclui autores dispersos no tempo e no espaço, a saber: a Odisseia de Homero, Safo, clássicos latinos, poetas chineses, poetas provençais, sagas anglo-saxãs, Dante, Shakespeare, Villon, Donne, Browning, classicistas ingleses, os poetas malditos franceses (Corbière, Rimbaud...). Mas onde estão os românticos ingleses, Byron e Keats? E onde está Edgar Allan Poe? Não tem Whitman nem Baudelaire! Onde Nietzsche ou Yeats? Ora que paideuma é este? Trata-se de uma seleção estética de um autor...


Os irmãos Campos, Haroldo e Augusto, que tanto veneram o guru Ezra Pound, incluem outros no paideuma que ostentam. A Ilíada de Homero, Blake, Goethe, Mallarmé, Kilkerry, Sousândrade, Oswald de Andrade, J. Joyce, Eliot, cummings, Maiakóvski, Arno Holz, dentre outros artífices. É uma seleção um pouco mais ampla, mas ainda uma seleção, e a partir dela apresentam suas transcriações, uma vez que 'traduções' são impossíveis.


Ora, se eles, o Pound, os Campos, têm lá o paideuma deles, e o scholar Harold Bloom tem o Cânone Ocidental dele, eu vou fazer também o meu paideuma assim como escrevo o Meu Cânone Ocidental. E assim crio aqui o blog Meu PAIDEUMA, que apresentará os textos que você, meu fiel leitor, NÃO PODE DEIXAR DE LER. All right? Non è vero? Entonces, adelante! E boa leitura!



Assinado: LdeM


Vou iniciar o Meu PAIDEUMA com uma obra-prima do genial e soturno Edgar Allan Poe! E que ressoem os sinos!

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